Uma turbina eólica é uma torre alta com pás em forma de hélice, que converte a energia cinética do vento em electricidade. O vento gira a hélice ligada a um gerador que produz electricidade. Quando vários mecanismos como esse são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e do regime de ventos na região em que está instalada. "Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenómenos climáticos como tufões", diz o engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica.
Energia eólica em Portugal
A energia eólica em Portugal começou em 1986 com a construção do parque eólico da Ilha de Porto Santo na Madeira e no continente português em 1996 foi instalado o primeiro parque eólico.
Portugal ocupa o sexto lugar no ranking europeu e o nono no mundial de potência instalada com 3.535 megawatts.
Os distritos com maior potência eólica instalada, no final de 2008, são:
• Viseu (478 MW),
• Castelo Branco (409 MW),
• Viana do Castelo (302 MW),
• Coimbra (277 MW),
• Lisboa (225 MW),
• Vila Real (171 MW),
• Santarém (152 MW),
• Leiria (151 MW) e
• Braga (144 MW).
Vantagens e desvantagens
Apesar de ser uma energia renovável, a energia eólica tem desvantagens como: a intermitência, ou seja, nem sempre o vento sopra quando a electricidade é necessária, tornando difícil a integração da sua produção no programa de exploração; poder ser ultrapassado com as pilhas de combustível (H2) ou com a técnica da bombagem hidroeléctrica; provocar um impacto visual considerável, a instalação dos parques eólicos gera uma grande modificação da paisagem; impacto sobre as aves do local, provocando modificação de seus comportamentos habituais de migração; impacto sonoro.
Como todas as energias renováveis, esta energia contem muitas vantagens como: ser inesgotável; não emitir gases poluentes nem gera resíduos; os parque eólicos serem compatíveis com outros usos e utilizações do terreno como a agricultura e a criação de gado; criação de emprego; geração de investimento em zonas desfavorecidas; benefícios financeiros (proprietários e zonas camarárias); reduzir a elevada dependência energética do exterior, nomeadamente a dependência em combustíveis fósseis; poupança devido à menor aquisição de direitos de emissão de CO2 por cumprir o protocolo de Quioto e menores penalizações por não cumprir; ser uma das fontes mais baratas de energia podendo competir em termos de rentabilidade com as fontes de energia tradicionais; os aerogeradores não necessitam de abastecimento de combustível e requerem escassa manutenção, uma vez que só se procede à sua revisão em cada seis meses; excelente rentabilidade do investimento. Em menos de seis meses, o aerogerador recupera a energia gasta com o seu fabrico, instalação e manutenção.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
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